sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Dica para hábito mental saudável

Quando comecei a estudar para o vestibular, concursos e Enem fiquei intrigado com a informação de que palavras cruzadas aumentam a capacidade da memória e a velocidade de processamento de informações, resolvi testar.
E deu certo mesmo, minha memória ficou mais afiada e meu raciocínio mais rápido, desde então sempre tenho minha revista de palavras cruzadas. Também descobri que a revista de desafios de lógica ajuda bastante no processo de aprendizagem.
Eu sempre faço duas palavras cruzadas por dia, ou uma palavra cruzada e um desafio de lógica ou dois desafios de lógica.
Esses jogos mentais fazem parte da minha rotina.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Química na segunda fase do vestibular

A primeira fase do vestibular já passou, parabéns para os aprovados e quem não foi aprovado, não desista, vestibular também é um teste de determinação.
Certa vez um aluno me questionou sobre como a Química é cobrada na segunda fase, foi aí que expliquei para ele:

A Química na segunda fase não difere muito da primeira, ou seja, não vai cair questões muito diferentes ou questões surpresa. A diferença é que o aluno terá que escrever aquilo que se pede. Neste sentido, se o aluno não tiver uma compreensão boa de Química, acredito que será um pouco difícil tirar uma boa nota. Aqui vão algumas dicas:

1) Desenhar moléculas orgânicas segundo o que se pede, e não se assuste caso o nome IUPAC dela seja gigante. Quando o nome for muito gigante desenhe por partes e depois junte tudo, obviamente juntar seguindo a orientação que o nome diz.

2) Interpretar gráficos: na segunda fase, saber interpretar gráficos de catálise, progresso de reação e cinética química é fundamental. Já vi vestibulares que solicitavam que o candidato desenhasse o gráfico.

3) Geralmente reações orgânicas costumam cair mais nesta fase, portanto conhecer bem os tipos e como se processam ajuda muito.

4) Muita atenção para os índices que acompanham as reações, se o candidato esquecer é descontado pontos. Na reação abaixo, temos os índices (g), (l) e (s).
A(g) + B(l) → C(s)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Primeira lista de exercícios de Química

Galera, essa é a primeira lista de química. Fiz um levantamento das questões de Química cobradas pelo Enem entre os anos de 2009 e 2016 e separei por sub tópicos (veja a pesquisa no post "Diagnóstico das questões de Química do Enem entre 2009 e 2016").
Essa é a primeira lista de exercícios seguindo o raciocínio dos sub tópicos da Química, outras virão em breve.

Peço que me ajudem a elaborar mais listas de exercícios segundo as necessidades de vocês, para isso deixem comentários. Para desenvolver listas mais elaboradas preciso da cooperação de vocês.

Obrigado.

https://www.4shared.com/office/T7ZwtbJDce/Lista_de_Qumica.html

WhatsApp: (16) 992385866
Facebook: facebook.com/Academia-do-vestibular-1719378361723468/
twitter.com/AcadVestibular

domingo, 11 de dezembro de 2016

Diagnóstico das questões de Química do Enem entre 2009 e 2016

O gráfico abaixo é produto de uma pesquisa que fiz sobre as questões de Química no ENEM entre os anos de 2009 e 2016 quando o modelo das quatro áreas do saber (Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e suas tecnologias, Linguagens, códigos e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias) foram implantadas e consolidadas. Obviamente meu objeto de estudo foi a prova de Ciências da natureza e suas tecnologias.  Esta pesquisa tem como objetivo ajudar a nortear os estudos de Química, a focar naquilo que é exigido pelo Enem
Para facilitar a pesquisa, dividi a Química em três grandes áreas: Química Orgânica, Química Geral e Físico-Química. Pude constatar os temas mais recorrentes para cada uma dessas áreas: 

                  Química orgânica:
o   Nomenclatura e estruturas de moléculas orgânicas.
o   Funções orgânicas.
o   Reações orgânicas e polimerização.
o   Isomeria.
o Outros compostos orgânicos, por exemplo organometálicos e haletos orgânicos.

Química Geral:
o   Equilíbrio químico.
o   Separação de substâncias.
o   Química inorgânica.
o   Preparação de soluções.
o   Reações químicas.
o   Funções inorgânicas.
o   Ácidos e bases.
o   Química nuclear.
o   Estequiometria.

Físico-Química:
o   Teoria geral dos gases.
o   Eletroquímica.
o   Termoquímica.
o   Coloides.
o   Solubilidade.
o   Propriedades coligativas
o   Cinética química.
É possível ver que a maioria das questões de Química focam aspectos gerais, base para o conhecimento químico. 
A análise dos dados foi feita por prova, por esse motivo vemos 2 vezes os anos de 2010, 2015 e 2016, já que nestes anos, por motivos específicos, tivemos duas provas de Enem no mesmo ano.
Embora conhecimentos gerais de Química sejam os conteúdos mais exigidos, isso não impede que o estudante veja outros conteúdos da disciplina, mas sim é um indicativo para o estudante sanar possíveis dificuldades com os conteúdos apresentados antes de realizar a prova.

Qualquer dúvida sobre a pesquisa basta entrar em contato. Mais pesquisas educacionais serão realizadas por mim e divulgadas neste blog.



WhatsApp: (16) 992385866
Facebook: facebook.com/Academia-do-vestibular-1719378361723468/
twitter.com/AcadVestibular

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Química orgânica

Vários alunos que conheci ao longo da minha trajetória na orientação de estudos faziam uma certa zuera com a química orgânica, dizendo que era apenas decorar "met, et, prop..." que se consegue responder as questões. Bom, não é bem assim.
Química orgânica vai muito além dos prefixos de identificação das moléculas orgânicas, e você já deve ter descoberto isso. Cobrar nomenclatura de moléculas orgânicas e identificação de funções orgânicas são questões bastante recorrentes, mas é importante que o estudante vá além disso.
Cobrar reações orgânicas é uma forma de separar quem realmente estudou dos aventureiros. Existe uma gama ampla de reações orgânicas, mas não é nada comparada com as reações que vemos no ensino superior. Desta forma, eu sugiro que aqueles que pretendem carreiras onde a química é relevante (Química, engenharia química, engenharia de materiais, por exemplo) dediquem um tempo para estudar reações orgânicas.
A química orgânica é um bom exemplo de que a dificuldade de uma questão não está diretamente ligada com matemática, ou seja, a química orgânica, em si, não apresenta muitos cálculos. Quando apresentar, geralmente são questões que mesclam química orgânica com estequiometria ou físico-química.
Geralmente as questões de química orgânica buscam inspiração em assuntos da atualidade , mas ainda há espaço para a síntese do biodiesel, processos envolvendo petróleo, por exemplo. Neste sentido, continue estudando, mantenha o foco e fique com a dica:

Para a segunda fase dos vestibulares, dedique-se a estudar um pouco mais de reações orgânicas.

Caso precise de ajuda, entre em contato:
WhatsApp: (16) 992385866
Facebook: facebook.com/Academia-do-vestibular-1719378361723468/
twitter.com/AcadVestibular

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Acompanhamento dos estudos grátis pelo Facebook

Bom dia a todos, estou disponibilizando a página da Academia do Vestibular no facebook para tirar dúvidas e acompanhar estudos, gratuitamente. Consultoria educacional pelo facebook sem custo nenhum para você.

Curta, compartilhe, interaja!
facebook.com/Academia-do-vestibular-1719378361723468/

sábado, 3 de dezembro de 2016

Tutoria

Tutoria online

 (procure por Ricardo S. na disciplina Química)

 (procure por Ricardo na disciplina Química)

O próprio blog

Via WhatsApp 16 992385866

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Contato via whatsapp

Dúvidas de química? Envie um whatsapp para (16) 992385866

Estequiometria, papel e lápis.

A partir deste texto falarei um pouco da minha área, Química, e como o vestibulando e concurseiro pode se sair bem nesta disciplina. Começarei por uma das partes mais odiadas da química, a estequiometria. 
A estequiometria, podemos dizer, é a parte matemática da química, onde cálculos são mais exigidos, talvez por isso que muitos alunos não gostam. O primeiro fato que o aluno deve saber é que em todo vestibular, Enem e concurso que conste química no edital, pelo menos uma questão de estequiometria sempre cairá, talvez não tão evidente quanto gostaríamos, mas sempre estará lá.
Para identificarmos se a questão é sobre estequiometria, basta verificar se ela quer saber a quantidade em massa, mol ou volume de uma substância a partir de uma equação química.

Agora vamos para o fato cruel: Não existe uma fórmula mágica para resolver questões de estequiometria.

Questões de estequiometria exigem muito treino, muita resolução de exercícios. A intenção é forjar a mente para melhor lidar com esse tipo de questão. Treinar a mente para resolver cálculos estequiométricos também ajuda em matemática.
Quando estiver resolvendo cálculos estequiométricos em casa ESQUEÇA  A CALCULADORA, faça cálculos usando lápis e papel. Calculadora não é sua amiga na hora de estudar, habitue-se a treinar a mente a calcular, já que na hora da prova você não terá calculadora para usar.
Treinar a mente a calcular usando papel e lápis é difícil no começo, mas com o tempo sua mente vai se habituando e aumentando a velocidade de resolução dos cálculos. Neste sentido, a dica é:

Treine muitos exercícios de estequiometria usando apenas papel e lápis, NADA DE CALCULADORA.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

As diferenças entre as provas e seus pontos em comum.

Quando me refiro às provas de concursos, vestibulares e Enem, na verdade estou considerando os pontos em comuns entre elas.
É evidente que cada tipo de prova possui suas especificidades, e até mesmo dentro de cada categoria há, também, suas particularidades. Neste sentido, é evidente que na categoria vestibular, a FUVEST é diferente da UNESP, tanto pela quantidade de questões, pela duração da prova e pela abordagem que cada banca faz dos conteúdos. O concurso para perito da polícia federal é diferente do Instituto Rio Branco, obviamente pelos conteúdos exigidos, duração da prova, tipos de questões e métodos de correção. Consequentemente, as provas e os tipos de provas são diferentes.
Entretanto, TODAS as provas e TODOS os tipos de provas têm pontos em comuns, a saber, a dedicação ao estudo necessária, o que constrói a estratégia para atingir a aprovação.
Estratégia de estudo é uma elaboração particular, mas há linhas gerais que podem nortear o processo de forma a otimizar o estudo e atingir a tão sonhada aprovação. Vamos a algumas delas:

1) Horário de estudo: com a prática, descobri que minha mente está mais receptiva ao estudo no período da manhã, é quando eu rendo mais, tenho amigos que rendem melhor nos estudos durante a madrugada. Descobrir qual período do dia sua mente está mais receptiva aos estudos ajuda muito. Mas não se prenda a isso, uma vez que o horário de trabalho da pessoa pode dificultar muito que se estude no horário mais propício. Tente fazer do seu horário disponível para estudo o mais eficiente possível.

2) Tenha um lugar específico para estudar: uma mesa, livros, cadernos, etc. Criar um ambiente específico para estudo, ajuda a associar aquele lugar com estudo. A mente se condiciona a ver este lugar como ambiente exclusivo para estudo.

3) Criar uma rotina de estudo: tente estudar sempre no mesmo horário, se não puder, que os horários de estudo não sejam tão espaçados. Regularidade ajuda bastante.

4) Monte um quadro de estudo. Vou exemplificar com um modelo básico para o vestibular/ENEM:
                Segunda          Terça          Quarta         Quinta        Sexta
19h/21h    Mat.               Geo.            Fis.               Bio            Redação
21h/23h    Hist.               Quim.         Gramat.        Literat.      Redação

5) Para concursos, ler o edital é condição imprescindível para saber os conteúdos exigidos e poder se programar.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Como enfrentar a Fuvest

A Fuvest pode assustar muita gente por ser considerado o maior vestibular do país, em número de vagas oferecidas e quantidade de candidatos.
Entretanto, é importante que o candidato saiba que esse medo não condiz com a realidade da prova em si, ou seja, a Fuvest é apenas mais um vestibular como tantos outros. Todas as medidas tomadas para se sair bem nos outros vestibulares se aplicam também à Fuvest, neste sentido:

1) Se possível, visite o local da prova alguns dias antes: essa medida tem o objetivo de fazer com que o candidato se familiarize com as rotas, os transportes utilizados e o tempo gasto no percurso.

2) Coma algo que dê energia antes da prova.

3) Minha dica é: comece pela disciplina que você tem mais facilidade, garanta logo no início da prova o máximo de acertos, já que com o decorrer do tempo, a mente tende a ficar cansada. No meu caso, eu sempre começo pelas questões de Química, Física e Matemática.

4) Não se incomode ao ver o pessoal terminando a prova e saindo. Antes isso me incomodava um pouco, hoje eu não me importo em ser o último da sala a sair.

5) Faça o seu máximo, isso não quer dizer "Passe". Quero que você saia da prova com a sensação de dever cumprido, independente se conseguiu ou não. Tem mais no próximo ano.

6) Você já é um vitorioso por chegar até aqui. Estudar não é uma tarefa fácil, exige dedicação e abdicação de alguns prazeres da vida.

7) Leia o enunciado das questões pelos menos 2 vezes e grife as ideias centrais daquilo que está sendo perguntado, por exemplo, nas questões de exatas grife os valores numéricos e as unidades (g, g/cm³, kcal), muitos erram por não prestarem atenção nas unidades. Em questões de humanas, grife o conceito mais geral, como "Revolução Russa", "Segundo reinado", "Conurbação", "Zona franca de Manaus".

8) Como licenciado em Química, eu repito: PRESTE ATENÇÃO NAS UNIDADES, muitos erros bobos são cometidos devido o candidato não prestar atenção nas unidades, por exemplo, em todo enunciado fala-se em cal/mol (calorias por mol), mas as respostas estão em kcal/mol.

9) Muita atenção nas questões de estequiometria. Falarei mais sobre cálculos estequiométricos posteriormente.

Boa sorte a todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A arte da leitura

O processo de leitura segue o mesmo raciocínio da quantidade versus qualidade. Ler uma obra, um artigo, um texto qualquer exige atenção e empenho.
Quando preciso ler algo importante, sempre faço a seguinte divisão:

Primeira leitura: tem a função de iniciar o contato entre minha mente e o conteúdo, nela eu não me preocupo em compreender o que está sendo lido, mas sim me habituar com a estrutura do texto, os parágrafos, iniciar um ritmo de leitura. Essa primeira leitura tem a função de construir as bases para a compreensão. Geralmente essa primeira leitura é mais demorada e cansativa, já que novas conexões neurais estão sendo construídas e exigidas para se habituar a ela.

Segunda leitura: geralmente mais fluída, é nessa segunda leitura que se inicia o processo de compreensão do conteúdo, entretanto ele ainda não é total. A segunda leitura tende a ser mais fácil e mais rápida do que a primeira.

Terceira leitura: muito mais rápida e fluida do que a segunda, nesse momento o processo de compreensão se torna mais forte, já é possível fazer relações entre parágrafos, páginas e capítulos, até mesmo relações com conteúdos prévios. Nessa leitura grifar passagens relevantes do texto se torna natural.

Resumo: com as passagens grifadas, chega o momento de elaborar o resumo do texto. Nesta etapa o processo de compreensão atinge seu máximo. Geralmente uso editores de texto do notebook ou os clássicos papel e caneta.

Como em provas, vestibulares, concursos e ENEM não temos tempo hábil para ler de forma satisfatória os enunciados das questões, sugiro a fusão da segunda e terceira leituras, ou seja, leia o enunciado uma vez e na segunda vez já grifar as passagens importantes.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Deu branco

Você abre o caderno de provas, escolhe a disciplina que quer começar e quando inicia a leitura da primeira questão, PÁH, dá aquele branco.
Mas o que é esse branco? Como lidar com ele? Como supera-lo?
O candidato já chega ao local da prova ansioso, cheio de expectativas e receios. Essa condição psicológica de stress causa o bloqueio ao acesso de informações, ou seja, afeta a memória. É difícil chegar totalmente relaxado no momento da prova, desta forma, o branco pode ser inevitável em alguns momentos. 
É interessante saber que esse branco não é permanente, ou seja, você sabe o conteúdo exigido por aquela questão, logo, em breve você se lembrará. Lidar com ele é simplesmente ter calma.
Eu tenho a seguinte estratégia para lidar com esse branco:

1) Pule para próxima questão, afinal o tempo é contado e no decorrer das resolução das outras questões, você se lembrará do conteúdo exigido daquela que pulou.

2) Fazer uma brevíssima pausa para beber água, comer uma barra de cereais ou olhar rapidamente para a janela ajudam muito.

O branco, em si, é passageiro, não se deixe levar por esse breve bloqueio. O importante é manter o foco e a continuidade, se deixar levar por ele pode aumentar ainda mais o stress, consequentemente provocar mais situações de branco.

Espero ter ajudado,
Ricardo

terça-feira, 15 de novembro de 2016

As duas fases do vestibular. Como lidar?

A Fuvest não é o maior vestibular do Brasil por acaso, ela seleciona candidatos não apenas para a Universidade de São Paulo, mas também para a Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo e a Academia de Polícia Militar de Barro Branco. Por essa grandiosidade, este vestibular causa muita ansiedade nos candidatos. Este vestibular é dividido em duas fases, tal como a maioria dos vestibulares. É este ponto que quero explorar.
Quando eu comecei minha caminhada de estudo para vestibulares, as duas fases meu causavam ansiedade, uma vez que eu acreditava que a segunda fase seria mais difícil do que a primeira. Com o passar do tempo fui elaborando minha visão sobre cada uma das fases dos vestibulares.
A primeira fase tem a função de fazer a primeira seleção, uma primeira peneira. Tem a função de separar quem estudou com preparo emocional, quem estudou sem preparo emocional e quem não estudou. Geralmente são retidos os dois últimos tipos, entretanto, quem estudou sem preparo emocional é só questão de tempo para aprender a lidar com a ansiedade e quem não estudou, basta estudar. Mas sempre tem aqueles que conseguem "passar na sorte".
A segunda fase realmente revela seus verdadeiros concorrentes. Nela, as questões exigem um raciocínio mais apurado, mas não foge nada daquilo que você estudou.
Tive crises de ansiedade quando pensava na segunda fase, consegui lidar com esses pensamentos quando passei a considerar uma fase de cada vez. Primeiro, a primeira fase, depois a segunda. Uma fase de cada vez. Fica as dicas:

1) Cada fase do vestibular a seu tempo.
2) Preparo emocional é tão importante quanto os conteúdos aprendidos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O perigo da aversão e como lidar com ela

É muito comum entre alguns estudantes e concurseiros as seguintes falas:
- Ah, mas eu não gosto de Química (Física e Matemática também são citadas)
- Estudar leis me dá sono (leis entende-se as disciplinas do Direito)

É fato que ninguém é obrigado a gostar de tudo, gostar requer uma certa inclinação para aquilo que está estudando. Quem gosta de exatas, por mais dificuldades que tenha com matemática, não desiste, se empenha e se dedica até atingir seu objetivo. Diferentemente de quem não gosta de exatas e vai prestar para um curso ou cargo, majoritariamente, de humanas. Esse não gostar de exatas, para quem é de humanas, e vice-versa, pode desenvolver em um sério bloqueio na hora de estudar.
Não gostar de algo é um fato bastante complexo e exige um trabalho multidisciplinar para se identificar as causas para melhor tratar a questão, mas algumas reflexões simples podem nos dar um norte.
Primeiramente, ninguém nasce não gostado de algo, esse não gostar teve uma origem, uma causa. Uma das possíveis causas foi como essa disciplina foi lecionada, geralmente aulas cansativas, cheias de "decoreba" e dificuldades para entender induzem a mente do estudante a rotular aquela disciplina como "difícil", "sem utilidade", "chata", etc.
Esse rótulo pode acompanhar o estudante por todos os seus momentos de estudo, gerando aversão àquela disciplina. E é justamente essa aversão que pode fazer desmoronar suas chances de conseguir aquela tão sonhada vaga na universidade ou aquela vaga concorrida no concurso público.
Existem formas de como lidar com essa aversão, então vamos a elas:

1) Relaxe, você realmente tem todo direito de não gostar daquela disciplina, você pode ter outras inclinações, mas é importante ter respeito por ela, já que sem ela suas chances de conquistar aquela vaga diminuem. Neste sentido, mudar o foco do sentimental (eu não gosto de...) para o racional (eu te respeito, eu preciso de você, por isso vamos trabalhar em conjunto) ajuda muito.

2) Talvez você nunca mais veja aquela disciplina de novo, então, pense que será a última vez que a estudará. Sendo a última vez, dedique-se para estudar, passar e nunca mais ver ela de novo.

3) Veja como essa disciplina se relaciona com o cotidiano. Ler notícias em que ela esteja relacionada ajuda bastante, por exemplo, acompanhar o prêmio nobel mostra o quanto essas disciplinas são importantes para nossa vida.

4) Pergunte-se: como eu gostaria de ter aprendido essa disciplina? Com base na sua resposta, estude essa disciplina tal como você gostaria de ter sido ensinado.

Bom, é isso. Espero que tenham gostado
Ricardo

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Mas onde vou usar isso?

A dúvida  que dá título a este texto é bastante recorrente entre os estudantes, principalmente quando diz respeito ao conteúdo de matemática e ciências naturais. Onde vou usar na minha vida cotidiana a fórmula de Bhaskara? Realmente, a fórmula de Bhaskara em si, dificilmente você usará em seu cotidiano, a menos que você seja matemático. Onde vou usar entalpia? A menos que você seja químico, existe pouca chance de você usar em seu cotidiano. Mas então, para que estudamos esses assuntos?
Estudamos esses assuntos para ampliarmos nossa visão de mundo, ver que sem esses conteúdos dificilmente você estaria lendo este texto pela tela de seu computador ou celular. Estudamos esses assuntos para desenvolver nosso raciocínio, aprimorar nossa capacidade de nos relacionarmos com o mundo a nossa volta. Tudo o que estudamos tem o propósito de criar uma base sólida para novas descobertas. Quem sabe pode ser você que fará uma grande descoberta?
Quando alguém me pergunta para quê estudar Química, eu respondo: para que você possa olhar o mundo a sua volta com outros olhos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Como "medir" o rendimento do estudo

O estudo tem um bom rendimento quando o sujeito consegue fazer relações entre o que aprendeu e o cotidiano. Por exemplo:
1) Depois de estudar geometria espacial, a tv pode ser vista como um paralelepípedo aproximado, a mente pode relembrar as fórmulas para calcular a área total e o volume.
2) Para quem estuda direito para concursos, relacionar as notícias com as leis que está estudando ajuda a reforçar o aprendizado.
3) Reforçar constantemente o conteúdo aprendido é um excelente exercício.
4) Caso não consiga relacionar o conteúdo aprendido com o cotidiano, exercite essa relação. Onde está a matemática na minha vida? Onde está a química?
5) Caso ainda não consiga fazer relações, peça ajuda. Para isso, disponibilizo canais para contato, como este blog, página no facebook e twitter.
facebook.com/Academia-do-vestibular-1719378361723468/
twitter.com/AcadVestibular 

Resumo: quando você conseguir ver, no seu cotidiano, aquilo que aprendeu nos livros e conseguir lembrar fórmulas e calcular, você teve um bom rendimento do seu estudo.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Noções de plano de estudos

Independente do tipo de prova que você fará, seja ENEM, vestibular ou concurso, o conteúdo a ser aprendido é uma parte muito relevante no caminho para aprovação, mas não é a única.
Pude perceber com minhas vivências com provas que se o candidato não trabalhar adequadamente a questão de como usar o conteúdo adquirido, momentos de ansiedade podem atrapalhar consideravelmente seu rendimento. Mas como trabalhar a melhor forma de utilizar e acessar os conteúdos no momento da avaliação?

Criar um plano de estudos ajuda muito. Plano de estudos é simplesmente desenvolver estratégias para aproveitar o máximo da capacidade de raciocínio e memória. A priori, é importante o candidato saber que não existe um período de tempo ideal para estudar, o que importa é o rendimento do estudo. Uma pessoa pode estudar por 1 hora por dia e ter um excelente rendimento, outra pessoa pode estudar por 8 horas, e não render nada.

Estudar é sentar na cadeira, é comprometimento. Celular e internet podem ser usados se forem para auxiliar no estudo, por exemplo, cronometrar o tempo gasto para resolver questões ou pesquisar algum ponto duvidoso. Então vamos lá:

1) Quando for estudar, comprometa-se em ESTUDAR, independente do tempo que você dispõe.
2) Alterne entre exatas e humanas no mesmo dia, essa estratégia tem como objetivo estimular ambos os hemisférios do cérebro.
3) Faça palavras-cruzadas. Eu faço, além de palavras-cruzadas, desafios de lógica.
4) Toda primeira leitura tem a função de iniciar o processo de compreensão, por isso não se aborreça se ao ler uma vez você não entender o que se pede. Leia pelo menos 3 vezes.
5) Canetas marca texto são suas grandes amigas, use-as.

Mais dicas em breve.

domingo, 6 de novembro de 2016

Terminou o ENEM 2016

Parabéns a todos os participantes do ENEM 2016, o tema da redação foi muito pertinente ao momento que vivemos.
Para muitos, a maratona dá uma ligeira pausa, já que logo começam os vestibulares. Agora não é momento de estudar profundamente, é momento de fazer revisão dos conteúdos. Geralmente os cursinhos, neste momento, não passam conteúdos novos, desta forma, o foco agora é resolver exercícios. Um boa forma de revisar é resolver novamente a prova do ENEM 2016, mas agora tal como lista de exercícios. Equilíbrio entre descanso e revisão é importante, já que o que tinha que estudar, já estudou.
Não se deixe se aborrecer se você sente que foi mal no ENEM, nem se deixe cegar pela euforia se você sente que foi bem. Mantenha o ritmo e o foco.
As recomendações dadas para o ENEM valem para o vestibular:

1) Grifar as passagens mais importantes.

2) Alimentar-se bem antes da prova.

3) Conhecer o local da prova.

4) Ler os enunciados, pelo menos, 2 vezes.

5) Levar alimentos que liberam glicose rapidamente para o organismo.

sábado, 5 de novembro de 2016

A maratona continua...

Parabéns a todos aqueles que conseguiram concluir o primeiro dia dessa maratona, que não termina com o segundo dia do ENEM, ainda vem pela frente os vestibulares.
Quando saio do local da prova, não tenho o menor interesse em ver o gabarito ou correções, não pela resolução da prova em si, mas para não ser condicionado para o segundo dia. Consciente ou não, toda vez que eu vejo a resolução da prova no mesmo dia, no segundo dia ou eu estou eufórico, ou estou aborrecido, em ambas as situações o melhor, para mim, é simplesmente voltar para casa e descansar. Penso ser muito melhor manter o ritmo, sem ser condicionado por nada.
Chegar em casa, tomar um bom banho, comer uma boa refeição e relaxar, seja sozinho ou com amigos, o importante é desconectar a mente da prova por um momento.
No dia seguinte o importante é manter a rotina, acordar no mesmo horário, nada de comer algo diferente antes da prova (evitar possíveis desconfortos é importante), chegar no mesmo horário, enfim, fazer tudo igual.

Toda prova, seja ENEM, vestibular ou concurso, conhecimentos acadêmicos é apenas uma parte das armas para enfrenta-los, condições emocionais contam muito tb.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Enem

Pois é, o ENEM se aproxima. O Exame Nacional do Ensino Médio, geralmente, apresenta longos enunciados. Como fazer para "peneirar" as informações realmente relevantes para resolver a questão?
O ENEM me ensinou uma excelente estratégia, que eu aplico em outros tipos de provas:

1) Ler o enunciado, pelo menos, 2 vezes.

2) Grifar as passagens realmente relevantes para a resolução da questão, por exemplo, "República Velha", no caso de enunciado sobre esse período da história do Brasil. Grifar valores numéricos também ajuda no caso de questões de Matemática e Ciências Naturais (Química e Física).

3) Grifar palavras como "Assinale a alternativa  INCORRETA", ou "Assinale a alternativa CORRETA".

Grifar passagens importantes ajuda o cérebro a reconhecer imediatamente o que está sendo perguntado. Você tem o hábito de grifar as passagens importantes? Responda nos comentários.

Boa semana,
Ricardo

domingo, 30 de outubro de 2016

Fuvest e a questão do tempo

Oi, bom dia.
Hoje irei falar um pouco das minhas experiências com a FUVEST e como eu elaborei minha estratégia de combate.
Atualmente a FUVEST tem 90 questões, com tempo de 5 horas, isso dá uma média de 3,3 minutos por questão. Mas calma, não precisa tentar resolver todas as questões nesse tempo.
É importante o vestibulando saber que a FUVEST NÃO FOI ELABORADA PARA SER TOTALMENTE RESPONDIDA, sim, você leu direito, você não precisa responder todas as questões. A primeira parte da estratégia para a FUVEST é: responda o máximo de questões que você sabe, obtenha o máximo de acertos possíveis dentro do seu tempo e conhecimento. Ok, mas como eu faço isso? É aí que entra a estratégia.
Ao abrir o caderno de questões, eu imediatamente vou direto para as questões de Química, que é a disciplina que mais tenho facilidade, depois Física e por último Matemática. Meu interesse é tentar fazer o máximo de acertos possíveis logo no início, quando meu cérebro está com toda energia (lembre-se que eu tomo um energético antes da prova).
Depois eu partia para História e Geografia, já que para mim essas disciplinas não desgastam tanto minha mente, por fim, eu termino com as demais disciplinas.

Estratégia: ao abrir o caderno de questões, vá direto para a disciplina que você tem mais facilidade. Garanta o máximo de acertos logo no início da prova, quando seu cérebro está no auge da energia e disposição.

Bom, é isso. Espero ter ajudado.
Ricardo

sábado, 29 de outubro de 2016

Apresentação e primeiras dicas

Oi, meu nome é Ricardo e criei esse blog para poder dividir um pouco das minhas experiências e dar dicas que funcionam para mim enquanto estudante. Ser estudante não é apenas uma fase, ao longo de toda nossa vida temos que estudar, seja para concursos, provas, por lazer, enfim, estamos continuamente absorvendo e processando informações, gerando conhecimentos (em outro momento eu discorro sobre a diferença entre informação e conhecimento).
No momento que escrevo esta pequena introdução, a maratona dos vestibulares e ENEM  já bate em nossa porta. Ansiedade e nervosismo são sentimentos muito comuns, então vou começar este blog falando como eu lido com a iminência dessa maratona pela qual a gente tanto se prepara:

1) Na semana anterior a prova, eu sempre faço uma visita ao local da prova, justamente para conhecer o caminho, qual ônibus pegar e ter uma noção de quanto tempo demora para chegar até lá.

2) Se a prova é de manhã, meu café da manhã é um tigela de mingau de aveia e uma fruta. A aveia deixa uma sensação de saciedade  por mais tempo que qualquer outro alimento que eu já comi.

3) Se a prova é a tarde, nada melhor do que um belo prato de massa como almoço antes da prova. a massa também dá uma sensação de saciedade que demora mais pra passar.

4) Sempre levo comigo, além dos materiais necessários para a prova (lápis, caneta, borracha, etc), barras de cereais, chocolate e água. O cérebro precisa de glicose facilmente disponível, por isso o chocolate.

5) Um macete supremo que funciona para mim: quase chegando no horário da prova, eu tomo uma lata de energético. Eu percebi que meu cérebro demora mais para chegar à exaustão quando eu tomo um energético.

6) Quando chega o momento de exaustão do cérebro, eu não me importo de ir ao banheiro, esticar as pernas e jogar água no rosto. Não me importo de "estar perdendo minutos preciosos", prefiro pensar que estou dando um momento para meu cérebro se recuperar.

7) Não me importo de ser o último da sala a sair, conheço pessoas que ficam ansiosos quando vê a galera saindo e essa ansiedade piora ainda mais a concentração.

Bom, essas são as primeiras dicas. Com esse blog também pretendo disponibilizar listas de exercícios, técnicas de resolução de exercícios, técnicas de estudo e muitas outras informações e ferramentas que podem auxiliar todo estudante, seja vestibulando ou concurseiro. Podem contar comigo como um amigo para auxiliar nessa caminhada. Também disponibilizo este espaço para tirar dúvidas. Bom, é isso.

Espero que possamos ser amigos,
Ricardo