quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

O que eu fiz quando fui aprovado no vestibular?

Muitos vestibulandos aguardam ansiosamente os resultados dos vestibulares, todos com a vontade de ver seus nomes nas listas de aprovados. É de fato um período de muita apreensão.
Lembro quando vi meu nome na lista dos aprovados, nos primeiros dias tive a sensação de estar anestesiado, finalmente eu havia conseguido. Vou dividir um pouco da história desse momento da minha vida com vocês.
Ao ver meu nome na lista de aprovados, primeiramente eu não acreditei, a "ficha não caiu", só no dia seguinte é que fui me dar conta que havia sido aprovado no vestibular. Pois bem, passado o impacto positivo inicial, entrei no site da universidade para me informar sobre a lista de documentos necessários para a matrícula e corri atrás deles.
Com todos os documentos em mãos, aguardei até a data programada para fazer a matrícula. Pesquisei as linhas de ônibus e horários para chegar até a cidade, comprei a passagem e, no dia, viajei. Por ser prevenido, levei umas peças de roupas extras na mochila.
Chegando lá, fiz a matrícula e logo veio o trote. Cortaram meus cabelos e me tingiram com tinta (entendeu o motivo de levar peças de roupas extra?).
Outro ponto importante é sobre aqueles que irão solicitar auxílios da universidade, tais como moradia e alimentação, aconselho pesquisar no site da universidade quais os documentos necessários para isso. No dia da matrícula, levei essa documentação também. É importante também passar no setor de serviço social da universidade para conversar sobre esses auxílios e já protocolar a solicitação.
Foi um dia inesquecível, foi quando conheci meus futuros colegas de turma e meus veteranos.
Boa sorte a todos e que tenham seus sonhos realizados.

1) Separe toda documentação para a matrícula com antecedência.

2) Pesquise como você irá chegar, e em qual horário, até o local da matrícula.

3) Leve peças de roupas extras.

4) Para aqueles que irão solicitar os auxílios da universidade, vale a pena pesquisar antes quais documentos são necessários e no dia da matrícula passar no setor de serviço social da universidade.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Quando eu não passei no vestibular

Ao longo da minha trajetória, em muitos vestibulares consegui passar a ponto de escolher onde estudar, mas em outros não obtive êxito. Faz parte da vida.
O fato de não conseguir passar realmente me deixava muito aborrecido, chegava a duvidar das minhas capacidades, ficava frustrado e apático por alguns dias. Esse sentimento ruim é natural quando criamos muitas expectativas em torno de algo e não dá certo.
Permita-se sentir essa frustração, deixe aflorar, enfim, permita-se sentir a bad. Mas não deixe que isso anule sua força de vontade de ser aprovado.
Situações de não ser aprovado no vestibular acendem a luz amarela na nossa rotina de estudos, ou seja, alguma coisa precisa ser melhorada. Uma forma de identificar o que precisa ser melhorado é rever a prova e anotar quais conceitos ainda estão deficitários.
Para um segundo ou terceiro ano de cursinho, aqui vão algumas dicas que funcionaram comigo:

1) No primeiro ano de cursinho o equilíbrio entre teoria e exercícios é fundamental, já a partir do segundo ano o foco deve ser a resolução de exercícios. Muita prática, muita mesmo. Reveja apenas as teorias que você ainda não consolidou. Tente fazer o máximo de exercícios sozinho, extraia o máximo de sua memória para lembrar das teorias já vistas no ano anterior de cursinho. Um conselho é ir em sebos e comprar apostilas para aumentar  a quantidade e a qualidade dos exercícios.

2) Foco na resolução de provas anteriores, eu me colocava a meta de fazer um simulado por final de semana, nos moldes da prova real: 5 horas de duração e 90 questões, por exemplo. Escolha um lugar onde ninguém possa te atrapalhar, leve água e alimentos. Simule a situação da prova o máximo de vezes que você conseguir.

3) Refaça as provas que você já fez, isso ajuda a identificar os pontos de melhoria.

4) Não perca o pique.

Bom, espero ter ajudado,
Ricardo

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Dica para hábito mental saudável

Quando comecei a estudar para o vestibular, concursos e Enem fiquei intrigado com a informação de que palavras cruzadas aumentam a capacidade da memória e a velocidade de processamento de informações, resolvi testar.
E deu certo mesmo, minha memória ficou mais afiada e meu raciocínio mais rápido, desde então sempre tenho minha revista de palavras cruzadas. Também descobri que a revista de desafios de lógica ajuda bastante no processo de aprendizagem.
Eu sempre faço duas palavras cruzadas por dia, ou uma palavra cruzada e um desafio de lógica ou dois desafios de lógica.
Esses jogos mentais fazem parte da minha rotina.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Química na segunda fase do vestibular

A primeira fase do vestibular já passou, parabéns para os aprovados e quem não foi aprovado, não desista, vestibular também é um teste de determinação.
Certa vez um aluno me questionou sobre como a Química é cobrada na segunda fase, foi aí que expliquei para ele:

A Química na segunda fase não difere muito da primeira, ou seja, não vai cair questões muito diferentes ou questões surpresa. A diferença é que o aluno terá que escrever aquilo que se pede. Neste sentido, se o aluno não tiver uma compreensão boa de Química, acredito que será um pouco difícil tirar uma boa nota. Aqui vão algumas dicas:

1) Desenhar moléculas orgânicas segundo o que se pede, e não se assuste caso o nome IUPAC dela seja gigante. Quando o nome for muito gigante desenhe por partes e depois junte tudo, obviamente juntar seguindo a orientação que o nome diz.

2) Interpretar gráficos: na segunda fase, saber interpretar gráficos de catálise, progresso de reação e cinética química é fundamental. Já vi vestibulares que solicitavam que o candidato desenhasse o gráfico.

3) Geralmente reações orgânicas costumam cair mais nesta fase, portanto conhecer bem os tipos e como se processam ajuda muito.

4) Muita atenção para os índices que acompanham as reações, se o candidato esquecer é descontado pontos. Na reação abaixo, temos os índices (g), (l) e (s).
A(g) + B(l) → C(s)


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Primeira lista de exercícios de Química

Galera, essa é a primeira lista de química. Fiz um levantamento das questões de Química cobradas pelo Enem entre os anos de 2009 e 2016 e separei por sub tópicos (veja a pesquisa no post "Diagnóstico das questões de Química do Enem entre 2009 e 2016").
Essa é a primeira lista de exercícios seguindo o raciocínio dos sub tópicos da Química, outras virão em breve.

Peço que me ajudem a elaborar mais listas de exercícios segundo as necessidades de vocês, para isso deixem comentários. Para desenvolver listas mais elaboradas preciso da cooperação de vocês.

Obrigado.

https://www.4shared.com/office/T7ZwtbJDce/Lista_de_Qumica.html

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domingo, 11 de dezembro de 2016

Diagnóstico das questões de Química do Enem entre 2009 e 2016

O gráfico abaixo é produto de uma pesquisa que fiz sobre as questões de Química no ENEM entre os anos de 2009 e 2016 quando o modelo das quatro áreas do saber (Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências humanas e suas tecnologias, Linguagens, códigos e suas tecnologias e Matemática e suas tecnologias) foram implantadas e consolidadas. Obviamente meu objeto de estudo foi a prova de Ciências da natureza e suas tecnologias.  Esta pesquisa tem como objetivo ajudar a nortear os estudos de Química, a focar naquilo que é exigido pelo Enem
Para facilitar a pesquisa, dividi a Química em três grandes áreas: Química Orgânica, Química Geral e Físico-Química. Pude constatar os temas mais recorrentes para cada uma dessas áreas: 

                  Química orgânica:
o   Nomenclatura e estruturas de moléculas orgânicas.
o   Funções orgânicas.
o   Reações orgânicas e polimerização.
o   Isomeria.
o Outros compostos orgânicos, por exemplo organometálicos e haletos orgânicos.

Química Geral:
o   Equilíbrio químico.
o   Separação de substâncias.
o   Química inorgânica.
o   Preparação de soluções.
o   Reações químicas.
o   Funções inorgânicas.
o   Ácidos e bases.
o   Química nuclear.
o   Estequiometria.

Físico-Química:
o   Teoria geral dos gases.
o   Eletroquímica.
o   Termoquímica.
o   Coloides.
o   Solubilidade.
o   Propriedades coligativas
o   Cinética química.
É possível ver que a maioria das questões de Química focam aspectos gerais, base para o conhecimento químico. 
A análise dos dados foi feita por prova, por esse motivo vemos 2 vezes os anos de 2010, 2015 e 2016, já que nestes anos, por motivos específicos, tivemos duas provas de Enem no mesmo ano.
Embora conhecimentos gerais de Química sejam os conteúdos mais exigidos, isso não impede que o estudante veja outros conteúdos da disciplina, mas sim é um indicativo para o estudante sanar possíveis dificuldades com os conteúdos apresentados antes de realizar a prova.

Qualquer dúvida sobre a pesquisa basta entrar em contato. Mais pesquisas educacionais serão realizadas por mim e divulgadas neste blog.



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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Química orgânica

Vários alunos que conheci ao longo da minha trajetória na orientação de estudos faziam uma certa zuera com a química orgânica, dizendo que era apenas decorar "met, et, prop..." que se consegue responder as questões. Bom, não é bem assim.
Química orgânica vai muito além dos prefixos de identificação das moléculas orgânicas, e você já deve ter descoberto isso. Cobrar nomenclatura de moléculas orgânicas e identificação de funções orgânicas são questões bastante recorrentes, mas é importante que o estudante vá além disso.
Cobrar reações orgânicas é uma forma de separar quem realmente estudou dos aventureiros. Existe uma gama ampla de reações orgânicas, mas não é nada comparada com as reações que vemos no ensino superior. Desta forma, eu sugiro que aqueles que pretendem carreiras onde a química é relevante (Química, engenharia química, engenharia de materiais, por exemplo) dediquem um tempo para estudar reações orgânicas.
A química orgânica é um bom exemplo de que a dificuldade de uma questão não está diretamente ligada com matemática, ou seja, a química orgânica, em si, não apresenta muitos cálculos. Quando apresentar, geralmente são questões que mesclam química orgânica com estequiometria ou físico-química.
Geralmente as questões de química orgânica buscam inspiração em assuntos da atualidade , mas ainda há espaço para a síntese do biodiesel, processos envolvendo petróleo, por exemplo. Neste sentido, continue estudando, mantenha o foco e fique com a dica:

Para a segunda fase dos vestibulares, dedique-se a estudar um pouco mais de reações orgânicas.

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